Doenças da Glândula Hipófise e Supra-renal

O hipotálamo pode ser considerado o centro coordenador do sistema endócrino. Ele envia sinais precisos à glândula hipófise,  que então libera hormônios que influenciam a maioria dos sistemas endócrinos do corpo.

A glândula hipófise se localiza na sela turca abaixo do quiasma óptico e é dividida em porções anterior e posterior, cada uma com funções distintas. É uma estrutura visível na ressonância magnética (RNM).

A glândula hipófise secreta e libera hormônios que afetam diretamente as funções da glândula tireoide, da glândula adrenal e das gônadas (ovários e testículos), além de influenciar o crescimento, a produção de leite e o equilíbrio hídrico.

Grande parte das doenças da hipófise são os adenomas (tumores benignos) que produzem algum hormônio em quantidades muito maiores que o necessário, ou mesmo não funcionante.  Em casos de lesões funcionantes, o paciente pode apresentar um conjunto de sinais e sintomas, dependente do hormônio que está sendo produzido em excesso, seja por um microadenoma (tumor menor que um centímetro), ou por um macroadenoma (tumor maior que um centímetro).

Quando as lesões hipofisárias não produzem hormônios, os sintomas podem variar pelo tamanho do tumor, como cefaleia e alterações na visão.

As glândulas adrenais, também conhecidas como suprarrenais, são duas glândulas endócrinas situadas na cavidade abdominal, acima dos rins. São envolvidas por uma cápsula fibrosa e têm cerca de 5 cm. Fazem parte do sistema endócrino e dividem-se em duas partes: córtex (camada externa) e medula (parte central).

Elas secretam hormônios extremamente importantes para o bom funcionamento do organismo, a saber:

aldosterona, que regula o  o balanço entre o sódio e o potássio;
cortisol, hormônio corticosteroide envolvido na resposta ao estresse e que regula o metabolismo da glicose e da gordura, entre outras funções;
hormônios sexuais, em especial a testosterona;
catecolaminas, especialmente a adrenalina e a noradrenalina. Esses hormônios regulam o sistema nervoso autônomo, que controla importantes funções do corpo humano como frequência cardíaca, respiração, digestão, entre outras.

Diversas doenças podem acometer as adrenais. Algumas dessas doenças produzem excessos de hormônios e podem ser muito graves, mas felizmente raras, como a síndrome de Cushing (níveis elevados de cortisol), o feocromocitoma (níveis elevados de catecolaminas) e o aldosteronoma (níveis elevados de aldosterona).

Todas estas doenças podem ter diferentes sinais e sintomas, como pressão arterial elevada, taquicardia, obesidade, cansaço, fraqueza, entre outros. O diagnóstico deve ser estabelecido pelo endocrinologista e o tratamento adequado é implementado conforme cada caso.

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