Alta mortalidade após fratura de quadril e a importância de se detectar precocemente e tratar a osteoporose

Alta mortalidade após fratura de quadril e a importância de se detectar precocemente e tratar a osteoporose

A melhoria da expectativa de vida aumentou a incidência de doenças predominantes na população idosa. Entre elas, a osteoporose, uma doença silenciosa, que acomete principalmente as mulheres após a menopausa.

Trata-se de uma doença caracterizada pela perda de massa óssea e deterioração da microarquitetura do osso que  leva ao aumento do risco de fraturas.

Uma em cada quatro pessoas que sofrem fratura de quadril morre no período pós-operatório, que varia de seis meses a um ano. No Brasil, cerca de 200 mil mortes por ano resultam dessa quebra do osso.

A mortalidade não se dá apenas devido à fratura, mas também devido às complicações resultantes dela, como necessidade de internação, pneumonia, infecções, entre outros.

Outro ponto importante é a alta morbidade consequente da fratura, ou seja, seus agravos na saúde do paciente que sofreu a fratura, cerca de metade perde a independência.

Assim, temos que investir em medidas preventivas, favorecer o ganho de massa óssea na infância e na adolescência e minimizar a perda de massa óssea que, naturalmente, acontece com o envelhecimento.

Além disso, a prevenção de quedas é muito importante, adaptando a casa para suas necessidades e reduzindo o risco de acidentes domésticos que envolvam queda.

Importante citar a atuação do endocrinologista no rastreio, diagnóstico e tratamento da osteoporose, reduzindo assim o risco de fraturas, sua morbidade e mortalidade.

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