O climatério corresponde ao período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa é um fato que ocorre durante o climatério. Essa pode ser uma fase muito delicada para várias mulheres, devido à flutuação de hormonal inerente ao processo.
A transição da menopausa começa, em média, quatro anos antes da última menstruação e inclui uma série de alterações fisiológicas que podem afetar a qualidade de vida da mulher. É caracterizada por ciclos menstruais irregulares e flutuações hormonais acentuadas, muitas vezes acompanhadas por ondas de calor, distúrbios do sono, sintomas de humor e secura vaginal. Além disso, podem ocorrer alterações nos lípidos e perda óssea, ambas complicações para a saúde a longo prazo.
A menopausa é definida como a cessação permanente dos períodos menstruais, determinada retrospectivamente após uma mulher ter experimentado 12 meses de amenorreia sem qualquer outra causa patológica ou fisiológica óbvia. Ocorre em uma idade média de 51 anos e é um reflexo da depleção folicular ovariana completa ou quase completa, com redução do estrogênio e altas concentrações de hormônio folículo-estimulante (FSH).
A terapia de reposição hormonal com estrogênio é o tratamento mais eficaz para sintomas vasomotores e outros sintomas do climatério. Os benefícios podem exceder os riscos para a maioria das mulheres sintomáticas na pós-menopausa com menos de 60 anos ou menos de 10 anos desde o início da menopausa. Os profissionais de saúde devem individualizar a terapia com base em fatores clínicos e na preferência do paciente.
As pacientes devem ser avaliadas quanto ao risco cardiovascular e de câncer de mama para se recomendar a terapia mais apropriada dependendo das considerações de risco/benefício.
Outras opções estão disponíveis para as pacientes sintomáticas que, preferem não usar ou, têm contra indicações à terapia de reposição hormonal. De maneira independente, todas as mulheres na pós-menopausa devem adotar medidas de estilo de vida adequadas.
